segunda-feira, 7 de março de 2022

8 de março, dia internacional da Mulher

 

Quantas vezes temos ouvido, ao longo dos anos que já não faz sentido algum este tipo de comemoração e, no entanto, nunca como hoje faz tanto sentido lembrarmo-nos da coragem das mais de cem operárias fabris que, em Nova Iorque, lutaram e morreram por uma causa. Defendiam uma vida melhor, dignidade no trabalho e democracia na fábrica onde trabalhavam.

Também as mulheres ucranianas lutam pela mais nobre das causas: pela dignidade, pela soberania, pela independência do País que as viu nascer. Pelo direito de escolha e pela liberdade.    

Saudemos, pois, nas mulheres ucranianas todas as mulheres do mundo que afrontam com coragem os obstáculos e não desistem de lutar por uma vida melhor.

Nas ruas, nos campos, de armas em punho ou a darem à luz nas estações do metro, em fuga com os filhos nos braços, cada uma à sua maneira luta por preservar a identidade ucraniana.


Muitas já com vidas instaladas noutros países, regressaram sabendo o que estão a arriscar debaixo das bombas e dos misseis russos, que desafiando todo o direito internacional, atingem sem compaixão alvos civis.

Quando olhamos as imagens da guerra, violentas e cruéis, em todas elas vemos mulheres que corajosamente enfrentam um quotidiano incerto e perigoso. Aliás já se começa a ouvir falar de violações perpetradas por soldados russos.  Mulheres, crianças e pessoas mais velhas, os mais vulneráveis, são muitas vezes os alvos preferenciais dos agressores e as suas principais vítimas.

Recordemos para sempre este 8 de Março. Recordemos com emoção as mulheres anónimas que na Ucrânia todos os dias arriscam as suas vidas com determinação e coragem . E também todas aquelas que, forçadas por uma guerra indecente, deixaram as suas casas e os seus entes queridos em busca de um pouco de paz.

GLÓRIA À UCRÂNIA!


8 de Março de 2022

Wanda Guimarães

domingo, 6 de março de 2022

Dossier invasão da Ucrânia - 5 - Posição da CSI e da CES

 



UCRÂNIA: A GUERRA DE PUTIN TEM DE ACABAR!
 
Sharon Burrow, Secretária Geral da CSI:

A agressão militar de Putin na Ucrânia é totalmente inaceitável.
O caminho para a paz requer diálogo, não guerra. Apelamos a todos os líderes para que se juntem e discutam uma segurança comum para a Europa e o Mundo. Para que este objetivo se realize é necessário que as tropas se retirem da Ucrânia. A nossa solidariedade é para com o povo da Ucrânia e para com todos aqueles que se encontrem em fuga, de qualquer ponto do globo, incluindo da Rússia.
O ataque à Ucrânia constitui uma violação flagrante do direito internacional e da sua integridade territorial enquanto estado soberano e democrático.
Choramos por aqueles que perderam a vida e oferecemos as nossas mais profundas condolências e solidariedade a todos aqueles que perderam entes queridos ou que tenham sido feridos.
A imposição de sanções pelos governos que apoiam a democracia e a lei é, simultaneamente, inevitável e justificável e deve focar-se especialmente na “entourage” do Presidente Putin que está a conduzir a Rússia para esta via descente e destrutiva e a ameaçar a paz na Europa e no Mundo.
Apelamos aos líderes para que deem passos urgentes e definitivos com vista a iniciar o diálogo e a encontrar uma solução pacifica para esta crise, em linha com a Carta da Nações Unidas
 
Luca Visentini, Secretário Geral da CES:

Condenamos veementemente a guerra, que se abate em primeiro lugar sobre o povo e os trabalhadores, e defendemos que o diálogo, a paz e a democracia sejam imediatamente restabelecidos.
A Europa deve enfrentar com vigor a agressão de Putin e colocar um máximo de pressão no regime russo, particularmente na sua “entourage”, para alcançar a paz e o diálogo.
Não podemos permitir que a política seja forjada na violência e esperamos que os líderes europeus e mundiais protejam a integridade da Ucrânia bem como a segurança de todos os outros países na região.
“…. A Europa precisa de se preparar para acolher os refugiados e nós reconhecemos os compromissos  já avançados por vários estados europeus”.
Manifestações têm sido levadas a cabo por toda a Europa em solidariedade com o povo da Ucrânia, incluindo uma em Bruxelas, promovida pela CES.


Crédito: jornal o Jogo


NUNCA DIREMOS ADEUS

Foram 8 anos, intensos, desafiantes, de recuperação de direitos e rendimentos, de estabilidade e de progresso para Portugal, muito para além...