domingo, 6 de março de 2022

Dossier invasão da Ucrânia - 5 - Posição da CSI e da CES

 



UCRÂNIA: A GUERRA DE PUTIN TEM DE ACABAR!
 
Sharon Burrow, Secretária Geral da CSI:

A agressão militar de Putin na Ucrânia é totalmente inaceitável.
O caminho para a paz requer diálogo, não guerra. Apelamos a todos os líderes para que se juntem e discutam uma segurança comum para a Europa e o Mundo. Para que este objetivo se realize é necessário que as tropas se retirem da Ucrânia. A nossa solidariedade é para com o povo da Ucrânia e para com todos aqueles que se encontrem em fuga, de qualquer ponto do globo, incluindo da Rússia.
O ataque à Ucrânia constitui uma violação flagrante do direito internacional e da sua integridade territorial enquanto estado soberano e democrático.
Choramos por aqueles que perderam a vida e oferecemos as nossas mais profundas condolências e solidariedade a todos aqueles que perderam entes queridos ou que tenham sido feridos.
A imposição de sanções pelos governos que apoiam a democracia e a lei é, simultaneamente, inevitável e justificável e deve focar-se especialmente na “entourage” do Presidente Putin que está a conduzir a Rússia para esta via descente e destrutiva e a ameaçar a paz na Europa e no Mundo.
Apelamos aos líderes para que deem passos urgentes e definitivos com vista a iniciar o diálogo e a encontrar uma solução pacifica para esta crise, em linha com a Carta da Nações Unidas
 
Luca Visentini, Secretário Geral da CES:

Condenamos veementemente a guerra, que se abate em primeiro lugar sobre o povo e os trabalhadores, e defendemos que o diálogo, a paz e a democracia sejam imediatamente restabelecidos.
A Europa deve enfrentar com vigor a agressão de Putin e colocar um máximo de pressão no regime russo, particularmente na sua “entourage”, para alcançar a paz e o diálogo.
Não podemos permitir que a política seja forjada na violência e esperamos que os líderes europeus e mundiais protejam a integridade da Ucrânia bem como a segurança de todos os outros países na região.
“…. A Europa precisa de se preparar para acolher os refugiados e nós reconhecemos os compromissos  já avançados por vários estados europeus”.
Manifestações têm sido levadas a cabo por toda a Europa em solidariedade com o povo da Ucrânia, incluindo uma em Bruxelas, promovida pela CES.


Crédito: jornal o Jogo


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