No dia 21 de março, assinalou-se o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, estabelecido em 1966 pelas Nações Unidas, em memória das 69 vítimas, mortas pela polícia, que se manifestavam pacificamente em Sharpeville, na África do Sul, contra a lei do livre-trânsito, que agravava o apartheid em 1960.
Esta lei obrigava a que, pessoas que não eram brancas, só poderiam circular se fossem portadoras de um passe que continha informações como a sua cor, etnia, profissão, situação financeira, sendo-lhes vedado o acesso aos bairros brancos da cidade.
Com o objetivo primordial de promover o respeito universal pelos Direitos Humanos, sem discriminação de sexo, raça, idioma ou religião, e enfatizar os princípios consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, as Nações Unidas adotam em 1965 a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial como o primeiro tratado internacional em matéria de direitos humanos, que entra em vigor em 1969.
“Ninguém nasce a odiar o outro pela cor da sua pele, ou pela sua origem, ou sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar”. (Nelson Mandela: 1994)
Que estas palavras nos motivem a eliminar todas as formas de discriminação racial, hoje e todos os dias!
Por Patrícia Caixinha
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